sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Agências da ONU recomendam discriminalização do trabalho sexual para conter avanço das DST/AIDS



A Organização Mundial da Saúde (OMS), em parceria com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), Programa Conjunto das Nações para o HIV e Aids (Unaids), e a Rede Global de Projetos Sobre o Trabalho Sexual, desenvolveram novas diretrizes para proteger melhor os trabalhadores e trabalhadoras do sexo do vírus HIV e de outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). 

Esta população é considerada vulnerável às DST/aids por conta do grande número de parceiros sexuais, más condições de trabalho e barreiras na negociação do uso contínuo do preservativo. Além disso, trabalhadores do sexo normalmente têm pouco controle sobre esses fatores por causa de sua marginalização social e da criminalização dos ambientes em que trabalham. Segundo o documento, o uso excessivo de álcool e outras drogas, assim alguns tipos de violência, podem agravar ainda mais as chances de infecção. 

“O risco de um trabalhador do sexo se infectar com o HIV e outras DSTs é muito maior do que em outras pessoas”, disse Gottfried Hirnschall, diretor do Departamento de HIV/Aids da OMS. 

O objetivo do documento Prevenção e tratamento do HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis para trabalhadores do sexo em países de baixa e média renda é dar recomendações técnicas sobre programas eficazes para a prevenção e tratamento do HIV e outras DSTs entre profissionais do sexo e seus clientes. 

Prevenir a infecção entre profissionais do sexo tem o potencial tanto de melhorar a saúde individual dos trabalhadores como de diminuir a transmissão de HIV e DSTs em populações maiores. De acordo com o documento, ações já realizadas em países como o Brasil, India, Quênia e Tailândia tiveram sucesso, reduzindo a transmissão de DSTs em profissionais do sexo através do aumento do uso de preservativo, levando a melhores resultados de saúde para os trabalhadores do sexo e controle rápido da epidemia.

As novas diretrizes da OMS recomendam que os países trabalhem na descriminalização do trabalho sexual e pede que as nações melhores o acesso aos serviços de saúde dos profissionais do sexo. Eles também delineam um conjunto de ações para capacitar os trabalhadores do sexo e enfatizam que o uso correto do preservativo e consistente pode reduzir a transmissão entre os trabalhadores do sexo feminino, masculino e transgêneros e seus clientes.

As evidências indicam que onde os trabalhadores do sexo são capazes de negociar sexo seguro, o risco de HIV pode ser drasticamente reduzido. As diretrizes chamam para um rastreamento periódico voluntário e tratamento de DSTs para profissionais do sexo, tanto para melhorar a sua saúde como para controlar a propagação do HIV e DSTs.

De acordo com a OMS, as diretrizes baseadas em evidências são projetadas para uso por funcionários nacionais de saúde pública e gestores de programas de Aids e DST, organizações não governamentais, incluindo comunidade e organizações da sociedade civil e trabalhadores de saúde. Essas orientações também podem ser de interesse para as agências internacionais de financiamento, a mídia científicas e políticas de saúde.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

AIDS & PRECONCEITO (VÍDEOS)

 
Vídeo - Preconceito na Rodoviária


Vídeo - AIDS & PRECONCEITO

Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST)

Camisinha: um cuidado eficaz contra as DSTs.
As doenças sexualmente transmissíveis (DST), conhecidas por doenças venéreas, são transmitidas essencialmente pelo contato direto, mantido através de relações sexuais onde o parceiro ou parceira necessariamente porta a doença, e indireto por meio de compartilhamento de utensílios pessoais mal higienizados (roupas íntimas), ou manipulação indevida de objetos contaminados (lâminas e seringas).

Os principais agentes patogênicos são os vírus, as bactérias e os fungos. Essas doenças acometem principalmente o público jovem, tanto de países em desenvolvimento como industrializados, conseqüência de vários fatores de relevância familiar e governamental: a promiscuidade (descuido) individual com a saúde e a carência ou mesmo a falta de programas educativos.

De modo geral, o uso de preservativo, associado a alguns cuidados, impedem o contágio e disseminação. Contudo se não forem diagnosticadas e tratadas corretamente, além do processo infeccioso, podem levar à infertilidade, gravidez, surgimento de outras doenças oportunistas e até a morte.

Como reconhecer:

Se você encontrar no pênis, na vagina ou no ânus:

- Verruga
- Corrimento
- Bolhas
- Mal cheiro
- Feridas
- Coceira

Ou sentir:

- Dor ao urinar
- Dor na relação sexual

VOCÊ PODE ESTAR COM UMA DST? 


Algumas das principais DSTs:

Sífilis - Transmitida pela bactéria Treponema pallidum, é uma doença com evolução crônica (lenta) com surgimento de um cancro duro (lesão) nos órgãos genitais e posterior aparecimento de lesões espalhadas pelo corpo. Quando generalizada, causa complicações cardiovasculares e nervosas, desencadeando nas mulheres o aborto ou o parto prematuro.

Gonorréia - O contágio pela bactéria Neisseria gonorrheae, provoca a inflamação da uretra (canal urinário), pode alastrar-se para outros órgãos causando complicações como: artrite, meningite e problemas cardíacos.

Tricomona – Causada pelo protozoário do gênero Trichomonas Donne, atinge, principalmente, o aparelho digestivo e genital, causando inflamação do canal vaginal, nas mulheres, e da uretra nos homens.

Clamídia - O contágio pela bactéria Chlamydia trachomatis provoca inflamação dos canais genitais e urinários. Nas mulheres, pode ocasionar a formação de abscessos (obstruções com dilatação), infertilidade e dores pélvicas. Nos homens pode provocar esterilidade.

AIDS – Síndrome da imunodeficiência humana (HIV), transmitida por um retrovírus que destrói as células de defesa (linfócito T), resultando na baixa imunidade do organismo que fica suscetível a outras infecções. Dentre os sintomas iniciais destaca-se: fadiga, febre, distúrbios do sistema nervosos central, inchaço crônico dos gânglios linfáticos e o surgimento de vesículas avermelhadas na derme.

O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE:
A automedicação pode ter efeitos indesejados e imprevistos, pois o remédio errado não só não cura como pode piorar a saúde.

Por Krukemberghe Fonseca
Graduado em Biologia
Equipe brasil Escola

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Boas notícias em 2012

Brasileiro nos EUA desenvolve vacina experimental 
mais eficaz contra HIV



Uma vacina com a combinação de cinco anticorpos conseguiu manter os níveis do vírus HIV abaixo dos detectáveis durante mais tempo que os tratamentos atuais, informou nesta quarta-feira, 24 de outubro, a revista Nature. Divulgado no Brasil pelo portal UOL, o estudo foi feito pelo imunologista brasileiro Michel Nussenzweig, membro da Academia Americana de Ciências na Universidade Rockefeller, em Nova York.

O tratamento experimental é composto por cinco potentes anticorpos monoclonais, idênticos entre si porque são produzidos pelo mesmo tipo de célula do sistema imunológico, e foi administrado em ratos "humanizados" - ou seja, que dispõem de um sistema imunológico idêntico ao humano, permitindo que sejam infectados com o vírus HIV. Estima-se que esta é uma fórmula que poderia evitar a infecção de novas células.

Nussenzweig observou que, desde que foi iniciado o tratamento, a carga viral tinha caído para níveis abaixo dos detectáveis e assim se mantiveram por até 60 dias após o término do tratamento. Em seguida, o cientista brasileiro comparou resultados ao tratar ratos com uma combinação de três anticorpos monoclonais e, também, com um tratamento baseado em um único anticorpo.

Ao tratar os roedores com uma vacina com três anticorpos, o HIV se manteve em níveis baixos até 40 dias após o fim do tratamento, enquanto a monoterapia só permitiu que o vírus não fosse detectado durante o tempo em que o rato estava recebendo o tratamento, cerca de duas semanas.

"O experimento demonstrou que combinações distintas de anticorpos monoclonais são eficazes na hora de suprimir a replicação do HIV em ratos `humanizados`, por isso podem prevenir a infecção e servir para o desenvolvimento de novos tratamentos", defendeu o especialista em seu artigo.

Na atualidade, o tratamento anti-retroviral em humanos consiste em combinar pelo menos três drogas antivirais para minimizar o surgimento de vírus mutantes resistentes aos remédios.

No entanto, o HIV se armazena em uma espécie de "depósito" ou reservatório viral, o que faz com que a carga viral do paciente se eleve quando o tratamento farmacológico é interrompido, e o vírus volta a aparecer depois de 21 dias.

Apesar dos resultados promissores de Nussenzweig, ainda serão necessários testes clínicos que permitam avaliar a eficácia do tratamento em humanos e medir os efeitos sobre a infecção em longo prazo.

Notificação de casos de Aids em idosos tem aumentado



A notificação de casos de aids entre os idosos só tem aumentado. Dados do último Boletim Epidemiológico Aids e DST, do Ministério da Saúde, indicam que desde 1980 forarn 18.712 casos em pessoas acima dos 60 anos.

Somente no ano passado, o Ministério da Saúde teve 1 .620 notificações em homens e mulheres nesta faixa etária - contra 682 registros em 2000. No Paraná, o número de casos em pessoas acima dos 50 anos representa 1 1 ,24% do total, enquanto as ocorrências entre jovens (entre 20 e 34 anos) somam 40,13% dos

O aumento da expectativa de vida da população e o comportamento social dos idosos, bem mais ativo do que em décadas anteriores, são dois motivos que explicam este cenário. "O boom aconteceu mesmo a partir dos remédios para a disfunção erétil. Com isto, os idosos conseguiram manter relações por mais tempo. Além disto, o idoso encara a camisinha apenas como um método anticoncepcional. E existe também a dificuldade para colocar o preservativo, de manusear mesmo, além do medo de perder a erecão", explica Clóvis Cechinel, geriatra do Laboratório Frischmann Aisengart.

O comportamento da mulher idosa também mudou ao longo dos anos e incentivou mais relacionamentos na terceira idade, mesmo os casuais. A mulher com mais de 60 anos trabalha, vai na academia e tem mais independência. "A mulher tem uma independência econômica, cultural, viaja mais. Os valores culturais para os idosos mudaram e, com isto, veio uma situação de vulnerabilidade. A mulher já admite ter outros parceiros e ter uma vida sexual ativa, mas muitas vezes sem o uso do preservativo", analisa Elisete Maria Ribeiro, coordenadora do programa estadual de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e Aids da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

Idade avançada dificulta diagnóstico

Os idosos têm mais dificuldade de conversar sobre a vida sexual e os perigos em torno disto com os médicos e com a família. Até mesmo não se vê nas campanhas educativas, mais voltadas para os jovens, na opinião do geriatra Clóvis Cechinel. "A aids ainda é uma doença estigmatizada e este diagnóstico para o idoso é uma situação difícil para ele trabalhar", alerta. Ele ressalta que os médicos que receitam os comprimidos para a disfunção erétil devem fazer toda a orientação para os homens sobre a aids e as DSTs.

O Ministério da Saúde avisa que, diante da fragilidade do sistema imunológico de quem tem mais 60 anos, o diagnóstico de infecção por HIV pode ser mais difícil. Alguns sintomas da aids podem ser confundidos com outras doenças. Com isto, há um risco grande de diagnóstico tardio. "Muitos não sabem que têm e, quando sabem, logo morrem. Em um caso de pneumonia que não reage ao tratamento, por exemplo, somente depois é feito um exame para diagnosticar a aids. Quando sabe, já existem outras infecções e, por isto, a mortalidade é maior", esclarece Elisete Ribeiro, da Secretaria de Estado da Saúde. Não existe outra recomendação a não ser usar os preservativos e fazer o teste que detecta o HIV. A Sesa está lançando o programa Fique Sabendo, que já tem a adesão de 220 municípios, no qual será possível fazer os testes nas unidades básicas de saúde.



Joyce Carvalho - Diário do Paraná-Online


Vídeos Diversos (AIDS & DST)

Um simples Abraço  -   Propaganda sobre Aids e Preconceito  
 (música  Sick Puppies   All The Same)

Grafitti  -  Campanha de mídia DST  AIDS

Música Alerta contra as DSTs (1ª versão)

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

EXISTE VACINA CONTRA AIDS?




O pesquisador David Watkins, professor do Departamento de Patologia da Universidade de Miami prefere não fazer previsões sobre quando a vacina estará pronta para aplicação em massa. “Quando o vírus foi descoberto disseram que a gente teria a vacina em dois anos. Isso já faz 30 anos. Eu acho que vai demorar muito tempo para termos a vacina, mas isso não quer dizer que não possa acontecer uma descoberta no ano que vem que mude o jeito que a gente pensa sobre isso. Essa é a natureza da ciência”, afirma.

Quadrinhos - DST & AIDS


sábado, 1 de dezembro de 2012

Coquetel do dia seguinte pode evitar infecção pelo HIV, mas estratégia é pouco difundida no país

Um tratamento disponível em serviços de atendimento especializado e em emergências de hospitais públicos de todo o país pode evitar a infecção pelo HIV em pessoas que passaram por algum tipo de situação de risco – como sexo desprotegido ou rompimento do preservativo.

A chamada profilaxia pós-exposição, também conhecida como coquetel do dia seguinte, tem como base uma combinação de três medicamentos antirretrovirais e deve ser iniciada até 72 horas após o evento considerado de risco.

O infectologista do departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Ronaldo Hallal, lembra que, até 2010, o tratamento era indicado apenas para casos de acidente entre profissionais de saúde (quando há exposição ao vírus), para vítimas de violência sexual e para casais sorodiscordantes (quando apenas um dos parceiros é soropositivo).

Atualmente, o serviço está disponível para toda a população. Segundo Hallal, é preciso passar por uma avaliação de risco, feita por um profissional de saúde, antes de iniciar o uso do coquetel, que deve ser mantido por um período de quatro semanas. Os efeitos colaterais, apesar de fracos, incluem náusea, vômitos, sensação de fraqueza e cansaço.

“O papel da profilaxia é tentar evitar que a pessoa se infecte com o HIV. Além disso, ela traz alguns outros ganhos, já que acaba atraindo as pessoas aos serviços de saúde, o que permite trabalhar também o diagnóstico, o aconselhamento e as estratégias de prevenção, de redução de risco e de vulnerabilidade”, explica.

O coordenador do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) no Brasil, Pedro Chequer, avalia que o coquetel do dia seguinte é uma estratégia pouco difundida no país. “Falta informação. As pessoas não conhecem”, diz. “E, nesses casos, quanto mais rápido começar o tratamento, melhor. O ideal é que seja em menos de 48 horas”, completa.

Chequer alerta, entretanto, que a estratégia não pode se transformar em rotina e que as pessoas não podem abrir mão do preservativo. Trata-se, segundo ele, de uma medida de exceção, uma vez que não há 100% de eficácia no bloqueio ao vírus. “Não é uma vacina”, ressalta.

Dados do Unaids apontam aumento de novas infecções por HIV no Brasil entre mulheres jovens e gays jovens, sobretudo com idade entre 15 e 24 anos. Essa faixa etária, de acordo com o coordenador, precisa de uma abordagem de prevenção “continuada, objetiva e sem preconceito”, para que busquem os serviços de saúde quando houver necessidade.

“A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) recomenda que a educação sexual seja iniciada a partir dos 5 anos. No Brasil, isso acontece a partir dos 12 anos. Essa onda conservadora e forte preocupa, já que a necessidade é cada vez maior de abordarmos temas como a diversidade sexual”, destaca.


Paula Laboissière
Da Agência Brasil, em Brasília

Paciente Curado do vírus da AIDS na Alemanha


Quatro em cada dez jovens dispensam uso de camisinha em relacionamento estável


Quatro em cada dez jovens brasileiros acham que não precisam usar camisinha em um relacionamento estável. Além disso, três em cada dez ficariam desconfiados da fidelidade do parceiro caso ele propusesse sexo seguro. A conclusão é da pesquisa Juventude, Comportamento e DST/Aids realizada pela Caixa Seguros com o acompanhamento do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).

O estudo ouviu 1.208 jovens com idades entre 18 e 29 anos em 15 estados (Rondônia, Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Goiás) e no Distrito Federal. As mulheres correspondem a 55% da amostra e os homens, a 45%.

O estudo foi repassado à "Agência Brasil" para divulgação antecipada hoje (1º), Dia Mundial de Luta Contra a Aids. A pesquisa será oficialmente lançada na próxima segunda-feira (5).
Ao todo, 91% dos jovens entrevistados já tiveram relação sexual; 40% não consideram o uso de camisinha um método eficaz na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) ou gravidez; 36% não usaram preservativo na última vez que tiveram relações sexuais; e apenas 9,4% foram a um centro de saúde nos últimos 12 meses para obter informações ou tratamento para DSTs.

Os dados mostram que falta aos jovens brasileiros o conhecimento de algumas informações básicas, já que um em cada cinco acredita ser possível contrair o HIV utilizando os mesmos talheres ou copos de outras pessoas e 15% pensam que enfermidades como malária, dengue, hanseníase ou tuberculose são tipos de DSTs.

Em entrevista à "Agência Brasil", o coordenador da pesquisa, Miguel Fontes, destacou que o grau de escolaridade dos jovens também influencia na adoção de atitudes e práticas responsáveis em relação ao sexo seguro. Outra constatação, segundo ele, é que ter pais ou profissionais de saúde como principais fontes de informação sobre sexo é um fator determinante para que os jovens adotem melhores práticas em relação a DSTs.

“Notamos que os jovens menos vulneráveis são aqueles que conversam com os pais sobre sexualidade e que têm maior escolaridade. Mas pouquíssimos conversam com os pais sobre isso e a maioria não está estudando, repetiu alguns anos na escola. Embora eles não percebam, essa vulnerabilidade em relação à Aids existe e é latente”, disse.

As recomendações feitas pelo estudo incluem maiores investimentos em conteúdos de qualidade sobre sexo e Aids na internet; programas sociais que tenham a juventude como público-alvo e que envolvam a família dos participantes; estreitar laços com professores que trabalham com jovens, a fim de proporcionar algum tipo de formação ou capacitação para tratar temas relacionados a DST e Aids; e massificar a informação de que existe uma relação direta entre o consumo de álcool e o aumento da vulnerabilidade dos jovens em relação ao sexo seguro.

Fonte: Portal UOL

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

OFICINA TEMÁTICA DEZEMBRO - 2012


 
Prevenção sem Preconceito”

11 e 12/12/2012

Manhã
Profa. Carmem – Ciências
Profa. Marília – Matemática

Tarde
Profa. Elaine Bernardes - Ciências
Profa. Maricélia – Matemática

Noite
Profa. Betinha - Ciências
Profa. Adriana – Matemática

Local: CESCON - Centro Municipal de Educação Supletiva II 
Área Continental
VENHA PARTICIPAR!



segunda-feira, 26 de novembro de 2012

1º de dezembro: Dia Mundial de Prevenção contra a Aids

O 1º. de dezembro se transformou em dia de luta contra a Aids, nesse dia, é importante reforçar a solidariedade e a compaixão com as pessoas portadoras do vírus HIV.

A Organização Mundial da Saúde passou a escolher grupos sociais atingidos pela Aids e definir estratégias para uma campanha com o objetivo de sensibilizar a opinião pública.
O vírus HIV é o causador da Aids e foi descoberto em 1979, pelo Instituto Pasteur, na França. A sigla do vírus está em inglês e significa Vírus da Imunodeficiência Humana.
O vírus da Aids atua como um parasita ao se instalar em um célula e age como um oportunista, baixando a imunidade das pessoas.

A Ciência Identifica o Vírus da AIDS - Testemunha da Histria



Cinco razões para não usar preservativo.


OS NÚMEROS DA AIDS BRASIL


A epidemia da AIDS teve início na década de 80, e faz parte de nossa rotina até os dias atuais. Hoje no Mundo são 33.300.000 milhões de casos de AIDS, no Brasil temos 592.914 casos notificados, de acordo com o último Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde de 2010.

Cerca de 40 mil novos casos são notificados  por ano no nosso país, e sete mil casos por dia no mundo, porém, esse número pode ser bem maior, se incluirmos os casos que ainda não foram diagnosticados  ou notificados.  Vale lembrar que a maioria dos casos notificados no Brasil está na região sudeste com 58% dos casos totais do país, isso acontece, porque é no Sudeste que está a cidade de São Paulo, a maior metrópole da América Latina, com o maior centro comercial; é no Sudeste também que está a cidade do  Rio de Janeiro, que é a praia mais visitada do país, com um imenso número de turistas de diversas partes do mundo.
Atualmente, há ainda mais casos em homens que em mulheres, mas essa diferença vem diminuindo ao longo dos anos. No Brasil em 1989, havia 6 casos de AIDS no sexo masculino para cada 1 em mulheres, hoje essa diferença está em 1,5 casos em homens para 1 em mulheres, esse número vem mudando devido as mudanças no comportamento sexual  feminino, hoje em dia, as mulheres, estão com a vida sexual ativa cada vez mais semelhante a dos homens e também conquistaram sua independência financeira.

A faixa etária de maior número em ambos os sexos, é de 20 a 59 anos de idade, isso porque é nessa faixa etária que homens e mulheres estão mais sexualmente ativos. Nos dias atuais, no Brasil, temos entre homens 42% dos casos registrados entre relações heterossexuais, 19,7% em relações homossexuais e 7,8% em relações bissexuais, com esses dados vemos que o preconceito que existia no início da epidemia contra os homossexuais não tem fundamento algum nos dias atuais, hoje com mais informações vemos que essa doença não prevalece entre os homossexuais, pois um elevado número dos que contraíram a doença, é devido a outros modos de transmissão e não por meio de relação sexual desprotegida, levando a acreditar que essa epidemia não é exclusiva deles.

Em mulheres, de acordo com o boletim epidemiológico 2010, a AIDS está relacionada majoritariamente em 91,7% à categoria heterossexual.  Em se tratando em faixa etária, o número de idosos de 60 anos ou mais contaminados vem aumentando consideravelmente, nessa faixa etária verifica-se um aumento importante dos casos de AIDS em ambos os sexos, os dados do boletim epidemiológico nos mostra que os casos de AIDS nessa idade subiram de 394 casos em 1999, para 938 casos em 2009 no sexo masculino, e no feminino subiu de 191 casos em 1999 a 685 casos em 2009, Com esses dados, concluísse que, os idosos estão mais sexualmente ativos devido a melhor qualidade e expectativa de vida.

A taxa de casos em menores de 5 anos vêm diminuído desde 2002, passaram  de 6,2 casos para 3 casos a cada 100000 habitantes. Em relação à etnia/cor, no ano de 2009 foram notificados 9.942(47,7%) casos na etnia branca, 7.454(35,4%) na parda, 2.290(11%) na preta, 103(0,5%) na amarela, 53(0,3%) na indígena, vemos que os índios, apesar de poucos casos, também estão sendo contaminado com a AIDS, isso devido ao maior contato com a população branca.

Em 30 anos, a AIDS ganhou novos caminhos, por outro lado, de acordo com Varella*, a contaminação por transfusão sanguínea praticamente foi eliminada, o número de infectados por usuários de drogas caiu e a transmissão de mãe para filho ainda no útero,  no momento do parto ou pelo aleitamento materno foi reduzida deforma significativa. Entretanto, o numero de mulheres, de idosos e de jovens iniciando sua vida sexual que contraíram o vírus aumentou de forma assustadora.

Concluísse que a AIDS está diretamente relacionada a indivíduos que tem comportamento sexual de risco, ou seja, muitos parceiros e nenhuma proteção e não com a orientação sexual, como se acreditava no início da epidemia, na década de 80. A AIDS é uma epidemia a nível mundial, com resultados assustadores, tanto na saúde como na vida de uma pessoa portadora do vírus, por esse motivo, é importantíssimo à prevenção, afinal, “A vida é mais forte que a AIDS”, ou pelo menos deveria ser.

Apesar dos inúmeros esforços na busca pela vacinação e cura do AIDS, e com o emprego de potentes antivirais que combate a replicação viral e diminuindo os estragos causados pelo vírus e prolongando a vida dos milhares portadores, não devemos baixar a guarda e deixar a prevenção de lado. Como diz Varella*, a AIDS deve ser mais do que tratada, deve ser evitada.