quinta-feira, 29 de novembro de 2012

OFICINA TEMÁTICA DEZEMBRO - 2012


 
Prevenção sem Preconceito”

11 e 12/12/2012

Manhã
Profa. Carmem – Ciências
Profa. Marília – Matemática

Tarde
Profa. Elaine Bernardes - Ciências
Profa. Maricélia – Matemática

Noite
Profa. Betinha - Ciências
Profa. Adriana – Matemática

Local: CESCON - Centro Municipal de Educação Supletiva II 
Área Continental
VENHA PARTICIPAR!



segunda-feira, 26 de novembro de 2012

1º de dezembro: Dia Mundial de Prevenção contra a Aids

O 1º. de dezembro se transformou em dia de luta contra a Aids, nesse dia, é importante reforçar a solidariedade e a compaixão com as pessoas portadoras do vírus HIV.

A Organização Mundial da Saúde passou a escolher grupos sociais atingidos pela Aids e definir estratégias para uma campanha com o objetivo de sensibilizar a opinião pública.
O vírus HIV é o causador da Aids e foi descoberto em 1979, pelo Instituto Pasteur, na França. A sigla do vírus está em inglês e significa Vírus da Imunodeficiência Humana.
O vírus da Aids atua como um parasita ao se instalar em um célula e age como um oportunista, baixando a imunidade das pessoas.

A Ciência Identifica o Vírus da AIDS - Testemunha da Histria



Cinco razões para não usar preservativo.


OS NÚMEROS DA AIDS BRASIL


A epidemia da AIDS teve início na década de 80, e faz parte de nossa rotina até os dias atuais. Hoje no Mundo são 33.300.000 milhões de casos de AIDS, no Brasil temos 592.914 casos notificados, de acordo com o último Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde de 2010.

Cerca de 40 mil novos casos são notificados  por ano no nosso país, e sete mil casos por dia no mundo, porém, esse número pode ser bem maior, se incluirmos os casos que ainda não foram diagnosticados  ou notificados.  Vale lembrar que a maioria dos casos notificados no Brasil está na região sudeste com 58% dos casos totais do país, isso acontece, porque é no Sudeste que está a cidade de São Paulo, a maior metrópole da América Latina, com o maior centro comercial; é no Sudeste também que está a cidade do  Rio de Janeiro, que é a praia mais visitada do país, com um imenso número de turistas de diversas partes do mundo.
Atualmente, há ainda mais casos em homens que em mulheres, mas essa diferença vem diminuindo ao longo dos anos. No Brasil em 1989, havia 6 casos de AIDS no sexo masculino para cada 1 em mulheres, hoje essa diferença está em 1,5 casos em homens para 1 em mulheres, esse número vem mudando devido as mudanças no comportamento sexual  feminino, hoje em dia, as mulheres, estão com a vida sexual ativa cada vez mais semelhante a dos homens e também conquistaram sua independência financeira.

A faixa etária de maior número em ambos os sexos, é de 20 a 59 anos de idade, isso porque é nessa faixa etária que homens e mulheres estão mais sexualmente ativos. Nos dias atuais, no Brasil, temos entre homens 42% dos casos registrados entre relações heterossexuais, 19,7% em relações homossexuais e 7,8% em relações bissexuais, com esses dados vemos que o preconceito que existia no início da epidemia contra os homossexuais não tem fundamento algum nos dias atuais, hoje com mais informações vemos que essa doença não prevalece entre os homossexuais, pois um elevado número dos que contraíram a doença, é devido a outros modos de transmissão e não por meio de relação sexual desprotegida, levando a acreditar que essa epidemia não é exclusiva deles.

Em mulheres, de acordo com o boletim epidemiológico 2010, a AIDS está relacionada majoritariamente em 91,7% à categoria heterossexual.  Em se tratando em faixa etária, o número de idosos de 60 anos ou mais contaminados vem aumentando consideravelmente, nessa faixa etária verifica-se um aumento importante dos casos de AIDS em ambos os sexos, os dados do boletim epidemiológico nos mostra que os casos de AIDS nessa idade subiram de 394 casos em 1999, para 938 casos em 2009 no sexo masculino, e no feminino subiu de 191 casos em 1999 a 685 casos em 2009, Com esses dados, concluísse que, os idosos estão mais sexualmente ativos devido a melhor qualidade e expectativa de vida.

A taxa de casos em menores de 5 anos vêm diminuído desde 2002, passaram  de 6,2 casos para 3 casos a cada 100000 habitantes. Em relação à etnia/cor, no ano de 2009 foram notificados 9.942(47,7%) casos na etnia branca, 7.454(35,4%) na parda, 2.290(11%) na preta, 103(0,5%) na amarela, 53(0,3%) na indígena, vemos que os índios, apesar de poucos casos, também estão sendo contaminado com a AIDS, isso devido ao maior contato com a população branca.

Em 30 anos, a AIDS ganhou novos caminhos, por outro lado, de acordo com Varella*, a contaminação por transfusão sanguínea praticamente foi eliminada, o número de infectados por usuários de drogas caiu e a transmissão de mãe para filho ainda no útero,  no momento do parto ou pelo aleitamento materno foi reduzida deforma significativa. Entretanto, o numero de mulheres, de idosos e de jovens iniciando sua vida sexual que contraíram o vírus aumentou de forma assustadora.

Concluísse que a AIDS está diretamente relacionada a indivíduos que tem comportamento sexual de risco, ou seja, muitos parceiros e nenhuma proteção e não com a orientação sexual, como se acreditava no início da epidemia, na década de 80. A AIDS é uma epidemia a nível mundial, com resultados assustadores, tanto na saúde como na vida de uma pessoa portadora do vírus, por esse motivo, é importantíssimo à prevenção, afinal, “A vida é mais forte que a AIDS”, ou pelo menos deveria ser.

Apesar dos inúmeros esforços na busca pela vacinação e cura do AIDS, e com o emprego de potentes antivirais que combate a replicação viral e diminuindo os estragos causados pelo vírus e prolongando a vida dos milhares portadores, não devemos baixar a guarda e deixar a prevenção de lado. Como diz Varella*, a AIDS deve ser mais do que tratada, deve ser evitada.